Chuva e frio se tornaram mais presentes, mas como era o dia de encerrar o Museum Pass não vale desanimar. Abrigamos à pequena e lá fomos nós em mais uma caminhada.
Pantheon
Localizado no Quartier Latin, próximo a Universidade Paris-Sorbonne, o prédio construído entre os anos de 1764-1790 impressiona pela beleza. Seu acesso é tranquilo, pois a quantidade de visitantes é relativamente pequena.
Na parte interna estão grandes colunas, quadros religiosos que ocupam paredes inteiras, esculturas, o pêndulo de Foucault e as criptas de escritores, cientistas, generais e políticos que escreveram o seus nomes na história, como Voltaire, Alexandre Dumas e Emile Zola.
Para chegar as criptas é necessário descer um nível, onde há terminais com detalhes, caixões, mais esculturas e algumas estátuas dos enterrados (como Voltaire).
Existe também referências a memória de Antoine de Saint Exupéry, muito conhecido pela sua obra O Pequeno Príncipe.
É um passeio de duas horas, fácil de encaixar com o jardim de Luxembourg, por exemplo, (passamos por dentro dele para chegar no Pantheon, só não aproveitamos mais devido ao tempo), que além de render bonitas fotos é uma viagem pelo passado francês.
Informações:
Aberto todos os dias das 10-18hs
Ingresso 7 euros (crianças não pagam)
Aceita o Museum Pass
Almoço Il Suppli
E um dos nossos melhores almoços (se é que não foi o melhor) foi em um restaurante italiano chamado Il Suppli. Para Alice nhoque, para os adultos o menu do dia. Tudo muito gostoso. A massa com molho de limão divina. E a sobremesa deliciosa também.
O atendimento super simpático e o preço considerei bom por tudo o que comemos. O tipo de refeição em que se sai feliz.
Igreja de Saint-Sulpice
A igreja com suas torres desiguais possui em seu interior referências astronômicas, como um relógio solar, e todo um ar que parece misturar lendas, censuras e anos de aventuras. Não foi a toa que ela foi cenário de O Código da Vinci (livro que virou filme). Só ela poderia fornecer todo um enredo para quem imaginação fértil.
Simples e imponente, ela é uma igreja bastante tranquila de se visitar. Não há venda de souvenir, mas mendigos dormindo próximos a porta. Sua mistura de luz e escuridão lhe dão um charme a mais, fazendo valer muito a visita, que sem chuva é relativamente rápida.
Antes de retornar em direção ao hotel paramos em uma loja Pierre Herme e sim, achei os seus macarrons melhores. Mas quem realmente ganhou o nosso coração foram seus bolinhos. Eles são maravilhosos.
Quai Branly
Alice pediu para entrarmos mais uma vez no museu das letrinhas ver o fofinho. E sim, fizemos a vontade dela. Este é outro local muito bacana, de visitação não demorada e sem a muvuca de turistas. Com objetos que representam as civilizações da África, Ásia, Oceania e Américas, ele convida para uma rápida volta ao mundo cultural, nos apresentando hábitos e crenças, tragédias e perguntas. Fugindo do óbvio, ele cativa e desperta a curiosidade de grandes e pequenos.
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* Viagem realizada em junho-julho/2017
* Patrocinada por nós
* Alice estava com 4 anos e 1 mês
2 comentários em “Dia 11 – Paris – Literatura e Gastronomia”