Dia 1 – Porto Alegre – Paris: Trapalhadas, filas e correrias

Viajar de avião sempre é uma aventura, começando pela caça as passagens mais baratas, passagem pela alfandega e a busca pelas malas. Tudo vira história e motivo para rir depois, mas sempre há situações que exigem paciência extra. Este ano resolvi incluir esta parte da nossa viagem, já que toda experiência é válida.

Nossos Voos

Neste ano, resolvemos experimentar a Air France cuja diferença de valor era considerável em relação à Tap com o mesmo número de conexões.

A empresa parceira foi a Gol. Logo no check-in pegamos uma atendente bem atrapalhada, que primeiro dizia que já havíamos feito o check-in, depois que não havia no voucher os dados do voo de volta (achei pra ela), até concluir tudo.

Gostamos do voo da Gol, foram bem atenciosos, o espaço entre as poltronas era agradável, assim como o voo que foi super tranquilo.

Nossa primeira surpresa: não imaginávamos que 01h40 de conexão no Rio de Janeiro seria correria pura. O aeroporto é grande, e na passagem pela alfandega, ao contrário de Porto Alegre que tudo se resolve rápido e com a mesma pessoa, a atendente saiu para autorizar o passaporte da Alice, os minutos passavam e eu preparando a baixinha para a corrida maluca que viria. Quando encontramos o nosso portão, o pessoal já estava embarcando.

O atendimento em terra da Air France também se mostrou atrapalhado no Rio:

– Éramos os próximos na fila da econômica quando a atendente da fila preferencial chama o Marco, quando começamos a nos deslocar ela começa a dizer que éramos muito e não podíamos passar com ela.

– Os bilhetes da Gol são folhas amarelas e fininhas, na fila organizei as 4 passagens para facilitar sua separação, já que era fácil de se perder. Dito e feito, sem a atenção necessária para separar os bilhetes o atendente começou a dizer que só haviam três e não quatro. Pedimos os bilhetes de volta e colocamos um a um os quatro bilhetes em sua mão.

– Dentro do avião apareceu outra funcionária querendo confirmar o nosso número de bagagens, respondi que eram 4 e ela me dizendo que não, eram 6 e eu dizendo não, são três malas e um carrinho de bebê. Meu único pensamento foi: ainda bem que sempre faço uma mochila com roupas.

O voo foi tranquilo, sem turbulência. Muitos lanchinhos durante as refeições. Adorei o fato de servirem a janta da Alice primeiro que a nossa, o que facilitou bastante para ajuda-la e ver o que ela queria ou não queria, estando tudo organizado quando chegou a nossa. E a refeição estava boa.

As poltronas da classe econômica também são pequenas, com pouco espaço para as pernas. Na programação de bordo alguns filmes em português (dublado, não legendado), e apesar de venderem alguns produtos durante o voo não é passado um carrinho com os mesmos, é necessário solicitar a um dos comissários (não compramos nada, então não sei maiores detalhes da compra). O que eu gostei: é possível carregar o celular durante o voo (desde que o mesmo fique no modo avião, é claro).

Notamos diferença em relação aos passageiros em comparação a Tap. Mesmo com espaço reduzido, sempre conseguimos dormir nos voos da empresa portuguesa, o pessoal é mais tranquilo e parece se acomodar após o jantar (até porque um destino especial espera no outro dia). No da Air France era chute na poltrona, acende e apaga luz, senta e levanta, sendo quase impossível dormir em um voo que praticamente não teve turbulência.

Outra diferença: como somos uma família de 4 pessoas, a Tap sempre nos coloca na fileira do meio com 4 poltronas(o que facilita para ajeitar o sono da Alice). No voo da Air France colocaram três de nós nas poltronas laterais e um ficou separado nas poltronas do meio. Para mudar de lugar, como pudemos verificar no retorno, somente mediante uma taxinha extra ou convencendo outras três pessoas a mudarem de lugar.

Alfandega

Chegando ao CDG,uma pequena caminhada até se deparar com uma fila imensa na alfandega. Não existe preferencial: idosos, grávidas, crianças, jovens, casais, todos juntos aguardando em filas que se tornavam duplas, triplas, únicas, conforme as pessoas caminhavam e se posicionavam, havendo uma certa desorganização. Próximos aos guichês era possível ver algumas pessoas sendo levadas para outros locais. Ficamos quase uma hora até receber os vistos de entrada. O pessoal foi simpático, não houve perguntas e lá fomos nós em busca das malas, que devido à demora nem estavam mais na esteira, mas no chão. Sim, todas chegaram bem para felicidade geral da nação.

Algumas observações:
* Alfandega: a de Lisboa é bem mais tranquila e organizada (o volume de pessoas chegando é bem menor), nas duas vezes que entramos por Portugal nos encaminharam para o guichê de cidadãos europeus que estavam vazias, agilizando o processo ainda mais.
* O aeroporto de Orly é onde companhias como Tap e Ibéria fazem suas conexões, ele fica mais próximo das regiões centrais de Paris, o taxi é mais barato e como você já entrou por outro país, sem fila na alfandega.
* Para quem despacha carrinho de bebê eles não irão aparecer na esteira e sim na parte de objetos frágeis.
* Para quem quer agilizar a compra do museum pass e de tickets da Disney é possível faze-la ainda no aeroporto, pouca fila e um bom atendimento.

* Viagem realizada nos meses de junho/julho de 2017
* Alice estava com 4 anos e 1 mês
* Patrocinada por nós

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2 comentários em “Dia 1 – Porto Alegre – Paris: Trapalhadas, filas e correrias

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